CLINICAS HELDER FLOR NA REVISTA MARIA

Impotência, ejaculação precoce ou retardada e falta de libido são alguns dos problemas que podem ser tratados com acupuntura, fitoterapia e massagens.

Chegam às consultas sozinhos, na esperança de tratar o que os está a deixar ficar mal debaixo dos lençois. Eles com muitos rodeios, elas com uma abertura feminina que lhes é própria. “Aliás, 80 por cento dos nossos pacientes é mulher, assumindo mais facilmente as suas fragilidades do que os homens”, refere a terapeuta em medicina tradicional chinesa (MTC), Maria Libório.

 

As queixas

Perante a pergunta: “O que a traz por cá?”, do médico Helder Flor, o sexo masculino queixa-se da “chamada impotência, em que um homem não consegue a ereção ou não se prolonga ao longo do ato sexual; a ejaculação precoce, que está muito relacionada com a parte de ansiedade, e a ejaculação retardada, que provoca muita frustração”, refere o terapeuta. Já as “senhoras queixam-se da falta de lubrificação e da ausência de desejo sexual (libido), sobretudo a partir da menopausa”. Apesar de serem mais desinibidas, neste campo elas estão em desvantajem, pois “deixam a situação arrastar-se mais do que os homens, até porque não são problemas tão visiveis e sempre vão fazendo o jeitinho”, revela.

 

O diagnóstico

Cara a cara com o terapeuta, os pacientes submetem-se à anamnese, o nome dado ao diagnóstico pela MTC. Trata-se de pelo menos meia hora de conversa, em que a paciente conta o seu historial clínico e familiar, estilo de vida e hábitos e são avaliados outros parametros , como a medição do pulso e a observação da língua, através dos quais se vê o ritmo e o tamanho da artéria bem como o estado do sangue, respectivamente.” O diagnóstico é fundamental e a pessoa é analisada no seu todo de uma forma holística, uma vez que a disfunção sexual, à exceção de problemas orgânicos, como cirurgias a próstata, por exemplo, nem sempre está relacionada com o orgão sexual em si, mas com hipertensão, depressão, stress, excesso de peso, consumo de drogas ou antidepressivos“, e é nesses campos que se vai trabalhar, explica Maria Libório.

 

O tratamento

Identificado o problema, é hora da paciente relaxar sobre a marquesa. Afinal a disfunção sexual é uma realidade entre os casais e a MTC pode de facto ajudar, através de “um leque de técnicas em que a acupuntura é campeã“,  mas não a única. Segundo Helder Flor, ”a acupuntura é a mais conhecida, mas tentamos sempre conciliar com a fitoterapia – uso de ingredientes de origem vegetal, mineral ou animal para o tratamento de patologias ou desequilíbrios -, que a pessoa pode seguir em casa e tomar todos os dias. Através da auriculoterapia, que é um microsistema da acupuntura ao nível da orelha – no pavilhão auricular temos uma série de pontos que podem ser estimulados – também se podem desbloquear situações. É óptimo para a pessoa levar para casa ao longo de uma semana”. Além disso “a massagem TUINA –  que estimula os pontos ou outras partes do corpo para corrigir o desequilíbrio fisiológico e energético -, como forma de relaxamento também pode ser importante” , tal como a dietética chinesa.

 

Resultados

Ao fim de cerca de 45/60 minutos , os resultados “são quase  imediatos pois desfizeram-se os pontos de bloqueio“, garante o terapeuta.  Porém, ”cada caso é um caso e depende da origem do problema, da idade e de outros fatores, mas podemos dizer que em casos simples, com cinco sessões as coisas resolvem-se, mas em casos mais complexos aconselham-se os tratamentos duas vezes por semana“.

 

Acupuntura – que pontos são estimulados?

Não há que ter medo , pois não há agulhas espetadas nos orgãos sexuais. ”Para tratar a disfunção sexual, os pontos a estimular, são, normalmente na zona da barriga, pulso e sacro, pois têm terminações nervosas que saem da zona da coluna e vão para a zona genital “, explica Helder Flor.

 

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